Setembro Amarelo
Ao contrário do que muitos pensam, os Transtornos Depressivos (genericamente chamados de Depressão), não são questões de opção ou desinteresse, são desordens mentais, com origens biopsicossociais, que afetam significativamente a vida de uma pessoa, não apenas seu estado emocional, mas também físico. Estes são os maiores responsáveis por causar os suicídios registrados, chegando à cerca de 800 mil por ano no mundo todo e no Brasil, por volta de 12 mil.
O fator comum dos Transtornos Depressivos é a presença de humor triste e irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que diminuem a capacidade de funcionamento do indivíduo. Os sintomas mais observados, além das baixas drásticas nos estados de humor e ânimo, são as alterações consideráveis no sono e no apetite (para mais ou para menos), a queda na disposição para realizar atividades rotineiras, baixa autoestima e sentimentos depreciativos a respeito de si mesmo, cansaço excessivo e fadiga, constantes sensações de mal estar, dores no corpo, problemas digestivos, ansiedade, taquicardia e, em casos mais graves, os assustadores pensamentos e comportamentos suicidas.
Apesar de associarmos de forma genérica o suicídio à depressão, é preciso pontuar que este não é o único transtorno capaz de levar uma pessoa a tirar a própria vida. Outras desordens como Transtorno Bipolar, Transtornos relacionados ao abuso de álcool e drogas, Esquizofrenia e Transtornos de Personalidade também ocupam uma posição significativa no ranking de casos de suicídio e devem ser tratados com muita seriedade e atenção. O tratamento para cada caso se inicia com um diagnóstico preciso e realizado por profissional especializado, isento de senso comum. A intervenção varia de acordo com a gravidade do transtorno, podendo ser feita com psicoterapia e outras terapias diversas, mudanças nos hábitos e no estilo de vida e até mesmo combinação com medicamentos.
Para uma pessoa que percebe o seu declínio e começa a crer que o suicídio é a cura para as suas dores, o primeiro passo para a melhora é aceitar que existe um problema, todo o nosso instinto e funcionamento biopsicossocial é visando a sobrevivência, ou seja, a vontade de perder a vida não é normal. Entendendo que há algo de errado, é preciso acreditar que existe uma forma de mudar a situação e retomar a qualidade de vida, não deve existir espaço para a vergonha nesse momento, é necessário criar uma rede de apoio em pessoas de confiança e buscar ajuda profissional.
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O fator comum dos Transtornos Depressivos é a presença de humor triste e irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que diminuem a capacidade de funcionamento do indivíduo. Os sintomas mais observados, além das baixas drásticas nos estados de humor e ânimo, são as alterações consideráveis no sono e no apetite (para mais ou para menos), a queda na disposição para realizar atividades rotineiras, baixa autoestima e sentimentos depreciativos a respeito de si mesmo, cansaço excessivo e fadiga, constantes sensações de mal estar, dores no corpo, problemas digestivos, ansiedade, taquicardia e, em casos mais graves, os assustadores pensamentos e comportamentos suicidas.
Apesar de associarmos de forma genérica o suicídio à depressão, é preciso pontuar que este não é o único transtorno capaz de levar uma pessoa a tirar a própria vida. Outras desordens como Transtorno Bipolar, Transtornos relacionados ao abuso de álcool e drogas, Esquizofrenia e Transtornos de Personalidade também ocupam uma posição significativa no ranking de casos de suicídio e devem ser tratados com muita seriedade e atenção. O tratamento para cada caso se inicia com um diagnóstico preciso e realizado por profissional especializado, isento de senso comum. A intervenção varia de acordo com a gravidade do transtorno, podendo ser feita com psicoterapia e outras terapias diversas, mudanças nos hábitos e no estilo de vida e até mesmo combinação com medicamentos.
Para uma pessoa que percebe o seu declínio e começa a crer que o suicídio é a cura para as suas dores, o primeiro passo para a melhora é aceitar que existe um problema, todo o nosso instinto e funcionamento biopsicossocial é visando a sobrevivência, ou seja, a vontade de perder a vida não é normal. Entendendo que há algo de errado, é preciso acreditar que existe uma forma de mudar a situação e retomar a qualidade de vida, não deve existir espaço para a vergonha nesse momento, é necessário criar uma rede de apoio em pessoas de confiança e buscar ajuda profissional.